quarta-feira, 30 de março de 2011

BABEL



Um longa, como todos de Alejandro González, que merece certa reflexão após ser conferido. Diretor dos excelentes “Amores Brutos” e “21 Gramas”, Alejandro se supera em “Babel”. É de longe o melhor filme do cineasta mexicano que conquistou a crítica norte-americana com o longa estrelado por Sean Penn e Naomi Watts. O filme mantém todos os pontos positivos de “21 Gramas”, como a ótima trama e boas atuações, e ainda supera o anterior em direção e edição. Apesar de ainda apresentar cenas muitas vezes não-seqüenciais, estas são mais longas, deixando tudo mais lógico.
Com grandes semelhanças aos dois primeiros filmes do cineasta, “Babel” acompanha uma série de histórias que se entrecruzam. A grande discussão aqui é sobre conseqüências. O filme mostra como um pequeno e inconseqüente ato, sem maldade alguma, pode desencadear uma série de acontecimentos que irão afetar a vida de dezenas de pessoas.


título original: (Babel)
lançamento: 2006 (EUA)
direção:Alejandro González-Iñárritu
atores:Brad Pitt, Gael García Bernal, Jamie McBride, Kôji Yakusho.
duração: 142 min
gênero: Drama

Sinopse:
Um ônibus repleto de turistas atravessa uma região montanhosa do Marrocos. Entre os viajantes estão Richard (Brad Pitt) e Susan (Cate Blanchett), um casal de americanos. Ali perto os meninos Ahmed (Said Tarchani) e Youssef (Boubker At El Caid) manejam um rifle que seu pai lhes deu para proteger a pequena criação de cabras da família. Um tiro atinge o ônibus, ferindo Susan. A partir daí o filme mostra como este fato afeta a vida de pessoas em vários pontos diferentes do mundo: nos Estados Unidos, onde Richard e Susan deixaram seus filhos aos cuidados da babá mexicana; no Japão, onde um homem (Kôji Yakusho) tenta superar a morte trágica de sua mulher e ajudar a filha surda (Rinko Kinkuchi) a aceitar a perda; no México, para onde a babá (Adriana Barraza) acaba levando as crianças; e ali mesmo, no Marrocos, onde a polícia passa a procurar suspeitos de um ato terrorista.





Ficha Técnica:
título original:Babel
gênero:Drama
duração:2 hr 22 min
ano de lançamento: 2006
estúdio: Dune Films / Zeta Film / Anonymous Content
distribuidora: Paramount Vantage / UIP
direção: Alejandro González-Iñárritu
roteiro: Guillermo Arriaga, baseado em idéia de Guillermo Arriaga e Alejandro González Iñárritu
produção: Steve Golin, Alejandro González Iñárritu e Jon Kilik
música: Gustavo Santaolalla
fotografia: Rodrigo Prieto
direção de arte: Rika Nakanishi
figurino: Michael Wilkinson
edição: Douglas Crise e Stephen Mirrione

Premiações:
- Ganhou o Oscar de Melhor Trilha Sonora, além de ser indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Atriz Coadjuvante (Adriana Barraza e Rinko Kinkuchi), Melhor Roteiro Original e Melhor Edição.
- Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Filme - Drama, além de ter sido indicado nas categorias de Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante (Brad Pitt), Melhor Atriz Coadjuvante (Rinko Kikuchi e Adriana Barraza) e Melhor Roteiro.
- Ganhou o BAFTA de Melhor Trilha Sonora, além de ser indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original, Melhor Fotografia, Melhor Edição e Melhor Som.
- Recebeu uma indicação ao César de Melhor Filme Estrangeiro




Curiosidades:
- Este é o 2º filme em que o diretor Alejandro González Iñárritu e o ator Gael García Bernal trabalham juntos. O anterior foi Amores Brutos (2000).
- Este é o 1º de 2 filmes em que Brad Pitt e Cate Blanchett atuam juntos. O posterior foi O Curioso Caso de Benjamin Button (2008).
- Exibido na mostra Panorama do Cinema Mundial, no Festival do Rio 2006.
- O orçamento de Babel foi de US$ 25 milhões.

Trilha sonora:
http://www.youtube.com/watch?v=DHUMsNRvEIs




Trailer:

UM SONHO DE LIBERDADE



Uma grande obra, "Um Sonho de Liberdade" consegue dosar,humor e esperança de maneira agradável. Um filme inesquecível!!

título original: (The Shawshank Redemption)
lançamento: 1994 (EUA)
direção:Frank Darabont
atores:Tim Robbins, Morgan Freeman, Bob Gunton, William Sadler.
duração: 142 min
gênero: Drama

Sinopse:
Em 1946, Andy Dufresne (Tim Robbins), um jovem e bem sucedido banqueiro, tem a sua vida radicalmente modificada quando mandado para uma penitenciária para cumprir prisão perpétua por ter assassinado sua mulher e o amante dela. No presídio, faz amizade com Ellis Boyd Redding (Morgan Freeman), um prisioneiro que cumpre pena há 20anos e controla o mercado negro do presídio.










Ficha Técnica:
título original:The Shawshank Redemption
gênero:Drama
duração:2 hr 22 min
ano de lançamento: 1994
estúdio: Columbia Pictures Corporation / Castle Rock Entertainment
distribuidora: Columbia Pictures
direção: Frank Darabont
roteiro: Frank Darabont, baseado em estórias de Stephen King
produção: Niki Marvin
música: Thomas Newman
fotografia: Roger Deakins
direção de arte: Peter Landsdown Smith
figurino: Elizabeth McBride

Premiações:
- Recebeu 7 indicações ao Oscar: Melhor Filme, Melhor Ator (Morgan Freeman), Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia, Melhor Edição, Melhor Trilha Sonora Original e Melhor Som.
- Recebeu 2 indicações ao Globo de Ouro: Melhor Ator - Drama (Morgan Freeman) e Melhor Roteiro.




Curiosidades:
- Um Sonho de Liberdade é o primeiro filme dirigido por Frank Darabont;
- A intenção inicial dos produtores era que o ator Brad Pitt interpretasse o personagem Tommy Williams, o que acabou não ocorrendo;
- Na história de Stephen King em que Um Sonho de Liberdade foi baseado, o personagem Ellis Boyd Redding era irlandês. Este detalhe foi retirado do filme após a contratação de Morgan Freeman para interpretar o personagem;
- Boa parte de Um Sonho de Liberdade foi rodado na Penitenciária Estadual de Mansfield, em Ohio, que estava desativada na época das filmagens. Como a penitenciária estava em péssimas condições, foi necessário que se fizesse uma pequena reforma que deixasse o local em condições para que se pudesse ali rodar um filme.

Trilha sonora:
1.May (0:33)
2.Shawshank Prison (Stoic Theme) (1:53)
3.New Fish (1:50)
4.Rock Hammer (1:51)
5.An inch Of His Life (2:48)
6.If I Didn't Care by Ink Spots (3:03)
7.Brooks was Here (5:06)
8.His Judgement Cometh (2:00)
9.Suds On The Roof (1:36)
10.Workfield (1:10)
11.Shawshank Redemption (4:26)
12.Lovesick Blues by Hank Williams (2:42)
13.Elmo Blatch (1:08)
14.Sisters (1:18)
15.Zihuatanejo (4:43)
16.The Marriage Of Figaro: Duetto-Sul Aria by Deutsche Opera Berlin (3:32)
17.Lovely Raquel (1:55)
18.And That Right Soon (1:08)
19.Compass and Guns (3:53)
20.So Was Red (2:44)
21.End Title (4:05)

Trailer:

terça-feira, 29 de março de 2011

EDWARD MÃOS DE TESOURA



O filme é uma comédia, mas também um drama. Mostra bem aquela história da sociedade hipócrita que toma algo como exótico, explorando-o ao máximo, e depois faz de tudo para jogar fora. É o que acontece com Edward, que de início é adorado, mas depois todos odeiam-no. Mesmo com as poucas falas de Depp, sua interpretação facial é um ponto muito forte no filme.E conta com o melho estilo "Burton" de fazer filmes.

título original: (Edward Scissorhands)
lançamento: 1990 (EUA)
direção:Tim Burton
atores:Johnny Depp, Winona Ryder, Dianne Wiest, Anthony Michael Hall.
duração: 105 min
gênero: Comédia

Sinopse:
Peg Boggs (Dianne Wiest) é uma vendedora da Avon que acidentalmente descobre Edward (Johnny Depp), um jovem que mora sozinho em um castelo no topo de uma montanha e que na verdade foi criado por um inventor (Vincent Price), que morreu antes de dar mãos ao estranho ser, que possui apenas enormes lâminas no lugar delas. Isto o impede de poder se aproximar dos humanos, a não ser para criar revolucionários cortes de cabelos, mas ele dá vazão à sua solidão interior ao podar a vegetação em forma de figuras ou esculpir lindas imagens no gelo. No entanto, Edward é vítima da sua inocência e, se é amado por uns, é perseguido e usado por outros.





Ficha Técnica:
título original:Edward Scissorhands
gênero:Comédia
duração:1 hr 45 min
ano de lançamento: 1990
estúdio: 20th Century Fox
distribuidora: 20th Century Fox Film Corporation
direção: Tim Burton
roteiro: Caroline Thompson, baseado em estória de Caroline Thompson e Tim Burton
produção: Tim Burton e Denise Di Novi
música: Danny Elfman
fotografia: Stefan Czapsky
direção de arte: Tom Duffield
figurino: Colleen Atwood

Premiações:
OSCAR
Indicação
Melhor Maquiagem

GLOBO DE OURO
Indicação
Melhor Ator - Comédia/Musical - Johnny Depp

Curiosidades:
- Este é o 1º de 7 filmes em que o ator Johnny Depp e o diretor Tim Burton trabalham juntos. Os demais foram Ed Wood (1994), A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (1999), A Fantástica Fábrica de Chocolate (2005), A Noiva-Cadáver (2005), Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet (2007) e Alice no País das Maravilhas (2010).



Trilha Sonora:
Edward Scissorhands
01. Introduction (titles)
02. Storytime
03. Castle On The Hill
04. Beautiful New World / Home Sweet Home
05. Cookie Factory, The
06. Ballet De Suburbia (suite)
07. Ice Dance
08. Etiquette Lesson
09. Edward The Barber
10. Esmeralda
11. Death
12. Tide Turns Suite, The
13. Final Confrontation, The
14. Farewell...
15. Grand Finale, The
16. End, The
17. With These Hands - Tom Jones



Trailer:

sexta-feira, 25 de março de 2011

FAHRENHEIT 11 DE SETEMBRO



FICHA TÉCNICA
Diretor: Michael Moore
Elenco: Michael Moore, George W. Bush (imagem de arquivo).
Produção: Michael Moore
Roteiro: Michael Moore
Duração: 110 min.
Ano: 2004
País: EUA
Gênero: Documentário
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Miramax Films


Sinopse
O diretor Michael Moore investiga como os Estados Unidos se tornaram alvo de terroristas, a partir dos eventos ocorridos no atentado de 11 de setembro de 2001. Os paralelos entre as duas gerações da família Bush que já comandaram o país e ainda as relações entre o atual Presidente americano, George W. Bush, e Osama Bin LadenMichael Moore investiga como os EUA se tornaram alvo de terroristas a partir dos atentados de 11 de setembro de 2001. Além disso, o documentário traça paralelos entre as duas gerações da família Bush e, também, as relações entre George W. Bush e a família de Osama Bin Laden.




Além de abalar as estruturas do governo Bush, além de se tornar o porta-voz de bilhões de pessoas pelo mundo que não suportam a arrogância militarista norte-americana e além, é claro, de ficar rico, o cineasta Michael Moore está promovendo uma outra revolução: a dos documentários "politicamente corretos". É o fim de uma era. Após o sucesso do estilo Moore, os documentaristas estão livres, liberados daquela tentativa gélida de transmitir com seus fimes uma falsa sensação de imparcialdade. Ora, se realmente o Meio é a Mensagem, ninguém é imparcial. E Moore põe por terra a aborrecida máscara "correta", da investigação eqüidistante, da frieza dos fatos. Temos agora um novo estilo de se fazer cinema documental, onde o documentarista intervem, opina, conduz, sim, seus entrevistados, edita tendenciosamente da maneira que melhor lhe convier, enfim, faz tudo aquilo que sempre foi considerado "errado" no gênero. Problema? Nenhum. Todo mundo sempre faz isso, só que de maneira velada. Moore escrachou, escancarou, levando (e elevando) o cinema documental ao status de blockbuster. E se supera em Fahrenheit - 11 de Setembro, produção que custou US$ 6 milhões e já rendeu mais de US$ 100 milhões nas bilheterias nos EUA, número impensável para o gênero até há muito pouco tempo. Porém, mais importante que o dinheiro arrecadado é a cruzada do cineasta em não permitir que Bush seja reeleito. Tanto que autorizou que seu filme fosse gratuitamente baixado via internet, para que um número maior de pessoas pudessem ter acesso às terríveis imagens.






Cinematograficamente falando, Fahrenheit - 11 de Setembro atira na tela grande a fórmula denúncia/deboche que Moore sempre destilou em seu antigo programa TV Nation, nos documentários Roger e Eu e Tiros em Columbine e em seus livros. Porém, com um visível amadurecimento estilístico. A decisão, por exemplo, de não mostrar novamente as desgastadas imagens dos atentandos de 11 de setembro, substituindo-as por uma amarga tela totalmente preta e o som dos aviões se chocando na torres, se mostra das mais acertadas e emocionantes. A própria figura de Moore aparece menos que em seus trabalhos anteriores. E todo o destaque é dado para o conteúdo - e que conteúdo! - de suas denúncias. Só faltou dizer que foi o próprio Bush quem armou o atentando contra o próprio país, para se recuperar nas pesquisas de opinião.

Claro que é uma facilidade a mais denunciar e ridicularizar um presidente tão ridicularizável (e ridículo) como George W. Bush. Mas Moore teve coragem. Foi fundo na questão, levantou documentos, registrou imagens impressionantes no Iraque, desmontou o patriotismo tolo do povo norte-americano. Ganhou Palma de Ouro em Cannes e acabou escrevendo o seu próprio nome na história. Do cinema e da política.



Curiosidades
- Em maio de 2004 o diretor Michael Moore declarou que a Walt Disney Pictures havia proibido a Miramax Films, produtora de Fahrenheit 11 de Setembro e sua subsidiária, de distribuir o filme nos cinemas americanos. A proibição realmente ocorrera mas, segundo o Presidente Executivo da Disney Michael Eisner, a decisão havia sido tomada meses antes e Moore apenas a estava revelando no momento para conseguir publicidade para o filme;

- De acordo com o diretor Michael Moore, a desistência da Disney em distribuir o longa-metragem através da Miramax ocorreu devido ao temor de retaliações por parte do Governador da Flórida Jeb Bush, irmão do Presidente George W. Bush, no que se refere aos incentivos fiscais que o estúdio recebe para a manutenção de seus parques de diversões e hotéis no local. A Disney confirmou a proibição, mas negou que fosse este o motivo da decisão;

- Para solucionar a questão os irmãos Bob e Harvey Weinstein, donos da Miramax, compraram por conta própria da Disney os direitos de distribuição de Fahrenheit 11 de Setembro. O valor pago ao estúdio foi cerca de US$ 6 milhões;

- Após a compra dos direitos de distribuição, os irmãos Weinstein fundaram uma nova empresa, chamada Fellowship Adventure Group, e negociaram a distribuição de Fahrenheit 11 de Setembro nos Estados Unidos com a Lions Gate Filmes e a IFC Films;

- O diretor Michael Moore realizou uma entrevista com Nicholas Berg, que posteriormente foi sequestrado e morto por terroristas no Iraque. Em respeito à família de Berg, o diretor decidiu não incluir a entrevista em Fahrenheit 11 de Setembro;

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quarta-feira, 23 de março de 2011

TEMPESTADE DE GELO



título original: (The Ice Storm)
lançamento: 1997 (EUA)
direção:Ang Lee
atores:Kevin Kline, Henry Czerny, Adam Hann-Byrd, David Krumholtz.
duração: 113 min
gênero: Drama

Sinopse:
Em New Canaan, Connecticut, na época do Dia de Ação de Graças de 1973, a família Hood está a beira da desintegração, pois Benjamin (Kevin Kline) não está se relacionado bem com Elena (Joan Allen), sua esposa, e tem um caso Janey Carver (Sigourney Weaver), sua vizinha e amiga íntima da família. Enquanto isto Paul (Tobey Maguire), o filho do casal, sente-se atraído por uma colega de colégio (Katie Holmes. Já sua irmã Wendy (Christina Ricci) é bem mais precoce que seus pais imaginam e na sua necessidade de carinho e afeição descobriu "jogos", que pratica com Mikey (Elijah Wood) e Sandy Carver (Adam Hann-Byrd), os filhos de Janey. Paralelamente os adultos criaram o "jogos das chaves", onde os homens colocam as chaves do carro em um pote e as mulheres sorteiam uma delas e vão para casa com o dono das chaves. Até que numa noite extremamente fria os membros da família Hood terão suas vidas marcadas de diversas formas.



Ficha Técnica:
título original:The Ice Storm
gênero:Drama
duração:1 hr 53 min
ano de lançamento: 1997
site oficial: http://www.foxsearchlight.com/ice/
estúdio: Fox Searchlight Pictures / Good Machine
distribuidora: 20th Century Fox Film Corporation
direção: Ang Lee
roteiro: James Schamus, baseado em livro de Rick Moody
produção: Ted Hope, Ang Lee e James Schamus
música: Mychael Danna
fotografia: Frederick Elmes
direção de arte: Bob Shaw
figurino: Carol Oditz
edição: Tim Squyres

Curiosidades:
- Esta é a primeira vez em que o diretor Ang Lee e o ator Tobey Maguire trabalharam juntos. Ambos se encontraram novamente em Cavalgada Com o Diabo rodado dois anos após Tempestade de Gelo.





O diretor Ang Lee tenta fazer uma crítica a uma época de libertação sexual em que as pessoas ainda se dividiam entre a moral e o desejo e não sabiam como agir, na maioria das vezes magoando quem estava ao seu lado.
Um drama diferente e gelado assim como a temperatura do local onde se passa a história, mas vale a uma conferida.

Trilha sonora:
Tempestade de Gelo
(The Ice Storm, EUA, 1997)
"Dirty Love"
Escrita por Frank Zappa
"Samba Triste"
Escrita por Baden Powell e Billy Blanco
"Two-Part Invention in B-Flat Major"
Escrita por Johann Sebastian Bach
"Suavecito"
Escrita por Richard Bean, Abel Zarate e Pablo Tellez
"Sugar Sugar"
Escrita por Andy Kim & Jeff Barry
"The Morning After"
Escrita por Al Kasha & Joel Hirschhorn
"I Got a Name"
Escrita por Norman Gimbel e Charles Fox
"Too Late to Turn Back Now"
Escrita por Eddie Cornelius
"Montego Bay"
Escrita por Jeff Barry & Bobby Bloom
"O Grande Amor"
Escrita por Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes
"Coconut"
Escrita por Harry Nilsson
"Light Up or Leave Me Alone"
Escrita por Jim Capaldi
"Help Me Make It Through the Night"
Escrita por Kris Kristofferson
"Mr. Big"
Escrita por Andy Fraser, Simon Kirke, Paul Kossoff & Paul Rodgers
"Compared To What"
Escrita por Gene McDaniels
"Levon"
Escrita por Elton John & Bernie Taupin
"Night Lights"
Escrita por Gerry Mulligan
"I Can't Read"
Escrita por David Bowie e Reeves Gabrels



Trailer:

segunda-feira, 21 de março de 2011

ASSASSINOS POR NATUREZA



Um verdadeiro soco no estômago, violentíssimo, filmado e editado de maneira alucinógena, que só funciona graças ao talento do diretor, e do empenho do elenco.

título original: (Natural Born Killers)
lançamento: 1994 (EUA)
direção:Oliver Stone
atores:Woody Harrelson, Juliette Lewis, Tom Sizemore, Rodney Dangerfield.
duração: 119 min
gênero: Drama

Sinopse:
Mickey Knox (Woody Harrelson) e Mallory Knox (Juliette Lewis) se uniram pelo desejo que um sente pelo outro e por amarem a violência. Eles mataram algumas dezenas de pessoas em 3 semanas, mas sempre deixam alguém vivo para contar quem fez os crimes. Mickey e Mallory viram atração através da imprensa sensacionalista e o repórter Wayne Gale (Robert Downey Jr.), o principal responsável, os coloca no programa de televisão American Maniacs. Mesmo a captura deles pela polícia só aumenta a popularidade enorme dos criminosos, o que motiva Gale em transformar tudo num grande circo.






Ficha Técnica:
título original:Natural Born Killers
gênero:Drama
duração:1 hr 59 min
ano de lançamento: 1994
site oficial:
estúdio: Warner Bros. / Regency Enterprises / J.D. Productions / Alcor Films / Ixtlan Productions
distribuidora: Warner Bros.
direção: Oliver Stone
roteiro: David Veloz, Richard Rutowski e Oliver Stone, baseado em estória de Quentin Tarantino
produção: Jane Hamsher, Don Murphy e Clayton Townsend
música: Brent Lewis
fotografia: Robert Richardson




Curiosidades:
- Inicialmente, seria Rand Vossler o diretor de Assassinos por Natureza, mas após o interesse de Oliver Stone, Vossler tornou-se um dos co-produtores. A história da troca de diretores foi narrada no livro "Killer Instinct", escrito pela produtora Jane Hamsher;
- O filme foi baseado no primeiro roteiro de longa metragem escrito por Quentin Tarantino. Ele foi reescrito durante as filmagens, mas como muitas pessoas declararam que o roteiro original era melhor, o próprio Tarantino decidiu lançar seu roteiro em livro;
- Michael Madsen esteve cotado para interpretar Mickey Knox mas foi descartado por executivos da Warner Bros, que queriam um nome mais famoso devido ao orçamento do filme;
- Brad Pitt foi convidado a interpretar Mickey Knox, mas recusou o papel, que acabou ficando com Woody Harrelson;
- Robert Downey Jr. passou algum tempo com o repórter australiano Steve Dunleavy para se preparar. Ao retornar para as filmagens, tinha adquirido sotaque australiano devidamente mantido para o personagem;
- Oliver Stone convidou o ator Rodney Dangerfield antes de ter a participação de seu personagem escrita no roteiro. Stone disse ao ator que, caso ele aceitasse, poderia escrever os diálogos do personagem. Dangerfield aceitou o convite e realmente escreveu os diálogos que fala em cena, mesmo não sendo creditado como um dos roteiristas;
- Juliette Lewis realmente quebrou o nariz de Tom Sizemore ao rodar uma cena em que batia a cabeça do personagem de Sizemore junto ao muro;
- A entrevista de Mickey na prisão foi inspirada na entrevista verdadeira concedida por Charles Mason na prisão, ao repórter Geraldo Rivera;
- A coloração azul dos cabelos da mãe de Mallory é uma referência a Laranja Mecânica (1971), onde a mãe do protagonista Alex também tinha cabelos desta cor;
- O casal Mickey e Mallory mata aproximadamente 50 pessoas ao longo da história;
- As filmagens duraram 56 dias;
- Cerca de 150 cenas foram cortadas ou refeitas, com o objetivo de conseguir uma censura mais branda para o lançamento do filme nos Estados Unidos. A edição levou 11 meses até ser concluída;
- Assassinos por Natureza foi proibido de ser lançado nos cinemas da Irlanda em 1994. Anos mais tarde foi obtida uma liminar judicial que autorizava a exibição do filme, que ocorreu sem praticamente nenhuma publicidade;
- O senador republicano Bob Dole denunciou publicamente o filme por promover a violência. Posteriormente, ele mesmo admitiu jamais ter assistido a obra;
- Os produtores foram processados nos Estados Unidos por um crime cometido por terceiros. O casal usou LSD quando assistiu o filme com uma das vítimas e depois a alegação foi que se sentiram inspirados a cometer o crime;
- O orçamento de Assassinos por Natureza foi de US$ 50 milhões.

trilha sonora:
http://liberadosfree.com/baixar-assassinos-por-natureza-trilha-sonora




Trailer:

sábado, 19 de março de 2011

O CLÃ DAS ADAGAS VOADORAS



Uma produção oriental excelente e um filme para ser saboreado em todos os seus detalhes. Linda fotografia, boas atuações, lutas impecáveis e um toque belíssimo nas danças da protagonista, poética e ao mesmo tempo forte forma de contar a arte, na receita que os ocidentais não estão acostumados. Vale muito à pena ver!

título original: (Shi Mian Mai Fu)
lançamento: 2004 (China)
direção:Zhang Yimou
atores:Takeshi Kaneshiro, Andy Lau, Zhang Ziyi, Song Dandan.
duração: 119 min
gênero: Ação

Sinopse:
No ano de 859 a China passa por terríveis conflitos. A dinastia Tang, antes próspera, está decadente. Corrupto, o governo é incapaz de lutar contra os grupos rebeldes que se insurgem. O mais poderoso e prestigiado deles é o Clã dos Punhais Voadores. Leo (Andy Lau) e Jin (Takeshi Kaneshiro), dois soldados do exército oficial, recebem a missão de capturar o misterioso líder dos Punhais Voadores e para tanto elaboram um plano: Jin se disfarça como um combatente solitário, ganha a confiança da bela revolucionária cega Mei (Zhang Ziyi) e, assim, infiltra-se no grupo. Mas a dupla não contava com a paixão que Mei despertaria nos dois.






Ficha Técnica:
título original:Shi Mian Mai Fu
gênero:Ação
duração:1 hr 59 min
ano de lançamento: 2004
estúdio: Beijing New Picture Film Co. / EDKO Film Ltd. / Elite Group Enterprises / Zhang Yimou Studio / China Film Co-Production Corporation
distribuidora: Sony Pictures Classics / Focus Features
direção: Zhang Yimou
roteiro: Zhang Yimou, Li Feng e Wang Bin
produção: William Kong e Zhang Yimou
música: Shigeru Umebayashi
fotografia: Zhao Xiaoding




Curiosidades:
- Este é o 3º filme em que o diretor Zhang Yimou e a atriz Zhang Ziyi trabalham juntos. Os anteriores foram O Caminho para Casa (1999) e Herói (2002).
- A atriz Anita Mui faria uma participação especial no final de
House of Flying Daggers
, mas faleceu antes de rodar esta cena. Em respeito à atriz, o diretor Zhang Yimou decidiu reescrever o roteiro de forma a retirar sua personagem, ao invés de substituí-la por outra atriz. Além disto Yimou manteve Anita Mui nos créditos do filme.
- Zhang Yimou convidou a cantora de ópera Kathleen Battle para cantar a música-tema do filme.
- Exibido na mostra Panorama do Cinema Mundial, do Festival do Rio 2004




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sexta-feira, 18 de março de 2011

O PLANETA DOS MACACOS



título original: (The Planet of the Apes)
lançamento: 1968 (EUA)
direção:Franklin J. Schaffner
atores:Charlton Heston, Roddy McDowall, Kim Hunter, Maurice Evans.
duração: 111 min
gênero: Ficção Científica

Sinopse:
George Taylor (Charlton Heston), um astronauta americano, viaja por séculos em estado de hibernação. Ao acordar, ele e seus companheiros se vêem em um planeta dominado por macacos, no qual os humanos são tratados como escravos e nem mesmo tem o dom da fala





Ficha Técnica:
título original:The Planet of the Apes
gênero:Ficção Científica
duração:1 hr 51 min
ano de lançamento: 1968
site oficial: http://www.foxhome.com/planetoftheapes
estúdio: 20th Century Fox
distribuidora: 20th Century Fox Film Corporation
direção: Franklin J. Schaffner
roteiro: Michael Wilson e Rod Serling, baseado em livro de Pierre Boulle
produção: Arthur P. Jacobs
música: Jerry Goldsmith
fotografia: Leon Shamroy
direção de arte: William J. Creber e Jack Martin Smith




Premiações:
OSCAR
Ganhou
Prêmio especial pela maquiagem - John Chambers

Indicações
Melhor Figurino
Melhor Trilha Sonora

Curiosidades:
- A escolha inicial dos executivos da Fox para interpretar o Dr. Zaius era o ator Edward G. Robinson, que inclusive chegou a gravar cenas de teste com Charlton Heston para o papel. Entretanto, Robinson teve um ataque cardíaco pouco antes do início das filmagens e resolveu por abandonar o papel por temer que não aguentaria os rigores impostos pela maquiagem utilizada para se transformar em Dr. Zaius;
- O Oscar especial dado a John Chambers aconteceu porque na época o Oscar não tinha entre suas categorias a de melhor maquiagem. Assim sendo, como forma de reconhecimento pelo trabalho feito em O Planeta dos Macacos nesta área, resolveu-se por dar a Chambers um Oscar honorário;
- O Planeta dos Macacos teve 4 continuações, todas produzidas pela Fox. São elas:De Volta ao Planeta dos Macacos (1970), Fuga do Planeta dos Macacos (1971), A Conquista do Planeta dos Macacos (1972) e A Batalha do Planeta dos Macacos (1973);
- Refilmado em 2001, sob o título Planeta dos Macacos.



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quarta-feira, 9 de março de 2011

ESPECIAL DOCUMENTÁRIO: ZEITGEIST




A palavra alemã zeitgeist pode ser compreendida como “o espírito do tempo” ou “espírito da época”, ou seja, o conjunto de todo conhecimento humano acumulado ao longo dos tempos que se apresenta em um dado momento da história. É o “status intelectual e cultural” de uma sociedade em dado momento no tempo.
O filme Zeitgeist, vencedor do 4º Festival de “Artivistas”, realizado em 2007.
O filme trata de mostrar como fomos manipulados historicamente, desde a criação (pelo politicamente organizado Concílio Ecumênico de Nicéia) de um Cristianismo que serviria aos interesses da elite da época, permitindo manipular mais facilmente os “cordeiros”.
Mostrando uma série de analogias entre a mitologia egípcia, datada de 3000 A.C. e o mito cristão, passando por uma série de outras crenças com seres divinos com características semelhantes, apresentando os outros messias solares, Zeitgeist mina com a fé em uma crença única verdadeira daqueles que ainda mantém o espírito aberto e olhos bem vivos. É óbvio que aqueles encerrados na sua própria jaula e que cerram os olhos com toda força não serão capazes de ver tampouco sentir nada que sua fé cega não lhes determine.

"Quanto mais investigamos aquilo que pensamos compreender, de onde viemos, o que pensamos que estamos a fazer, mais começamos a ver que fomos enganados. Fomos enganados por todas as instituições. O que vos faz pensar por um minuto que a instituição religiosa é a única que nunca foi tocada? As instituições religiosas deste mundo estão no fundo da sujidade. As instituições religiosas neste mundo são lá colocadas pelas mesmas pessoas que vos deram o vosso governo, a vossa educação corrupta, que criaram os cartéis internacionais de bancos, porque os nossos mestres não dão a mínima para vocês ou a vossa família. Tudo com que se preocupam é com o que sempre se preocuparam e é em controlar todo o maldito mundo. Fomos desviados para longe da verdadeira e divina presença no universo a que os homens chamam deus. Eu não sei o que deus é, mas sei o que ele não é, e a não ser, e até que estejas preparado para olhar para a verdade completa, e onde quer que ela vá, a quem quer que ela vos conduza, se quiserem olhar para o outro lado ou se quiserem jogar aos favoritos então algures pelo caminho vão descobrir que estão a meter-se com a justiça divina. Quanto mais se educam, mais percebem de onde as coisas vêm, mais óbvias as coisas se tornam e começam a ver mentiras em todo o lado."
Jordan Maxwell

"Eles devem achar difícil... Aqueles que tomaram a autoriade como verdade, ao invés da verdade como autoridade."
G Massey, Egiptólogo







Assista aos vídeos completos aqui:

http://video.google.com/videoplay?docid=-1437724226641382024#

http://video.google.com/videoplay?docid=-1459932578939373300#




Os documentários serão exibidos neste evento!

Porto Alegre - RS - 19/03/11 a partir das 09:00
Local: Usina do Gasômetro.

A abertura oficial do ZDay será às 15h, mas os membros estarão presentes no local a partir das 9h.
O evento é completamente gratuito e terá palestras, exibições de filmes e galeria de imagens do Projeto Venus, além da distribuição de DVDs e outros materiais.

Programação detalhada:
10h - Exibição de curtas
15h - Abertura oficial/Palestra O Movimento Zeitgeist
15h - Zeitgeist: Addendum (sala de cinema P. F. Gastal)
16h - Palestra sobre economia baseada em recursos
17h15 - Future By Design (sala de cinema P. F. Gastal)
18h - Palestra sobre educação
19h - Sessão de perguntas e respostas
19h - Zeitgeist: Moving Forward (sala de cinema P. F. Gastal)
22h - Festa no Passageiro59


Saiba mais:

blog.movimentozeitgeist.com.br/calendario
movimentozeitgeist.com.br/comoparticipar
thezeitgeistmovement.com
forum.movimentozeitgeist.com.br
movimentozeitgeist.com.br/teamspeak

domingo, 6 de março de 2011

O CASAMENTO DE MURIEL



Gênero: Comédia
Atores: Toni Collette, Rachel Griffiths, Jeanie Drynan, Gennie Nevinson Brice, David Van Arkle, Lapaine Tania, Steve Smith, Genevieve Picot, Daniel Lapaine, Rob Steele, Richard Morecroft, John Walton,
Direção: P. J. Hogan,
Idioma: Inglês
Ano de produção: 1994
País de produção: Austrália
Duração: 105 min.
Distribuição: Editora Europa


Menosprezada pelo pai e rejeitada por suas amigas, Muriel é uma jovem cujo sonho de realização e sucesso pode ser traduzido em uma única palavra: casamento.
Em sua luta para ser aceita e escapar de sua triste rotina, ela tenta de tudo. Para aliviar os momentos de frustração, faz das músicas da banda Abba seu refúgio contra a solidão.
O que ela ainda não sabe é que grandes surpresas, alegrias e fortes emoções estão à sua espera nesta deliciosa e nada convencional comédia que, acima de tudo, celebra a amizade, os sonhos e a busca pela realização pessoal. Um filme de grande sucesso de público e crítica, que revelou ao mundo o diretor P. J. Hogan (O Casamento de Meu Melhor Amigo, Peter Pan 200) e a atriz Toni Collette (O Sexto Sentido e Connie e Carla, as Rainhas da Noite).







Ficha técnica:
P.J. Hogan - Direção / Roteiro
Lynda House, Jocelyn Moorhouse - Produção
Martin McGrath - Fotografia
Peter Best - Trilha Sonora
Jill Bilcock - Edição
Patrick Reardon - Desenho de Produção
Hugh Bateup - Direção de Arte
Michael D. Aglion, Tony Mahood - Produção Associada
Glen W. Johnson, Jane Murphy - Cenografia
Terry Ryan - Figurino
David Lee, Glenn Newnham, Roger Savage - Som
Noriko Watanabe - Maquiagem
John O'Connell - Coreografia
Alison Barrett - Elenco

Curiosidades:
Tony Collette engordou aproximadamente 18 quilos para o papel em apenas sete semanas.
Indicado ao Globo de Ouro de Atriz - Comédia/Musical (Toni Collette)


Trilha sonora:
http://www.mixpod.com/playlist/42459386



O australiano P.J. Hogan (O Casamento de Meu Melhor Amigo e Simplesmente Amor) dirigiu curtas e filmes para TV antes de estrear na direção de longa para cinema em O Casamento de Muriel. O projeto foi co-produzido por sua esposa, a também cineasta, Jocelyn Moorhouse, que havia realizado, dois anos antes, o excelente drama A Prova.

O Casamento de Muriel conquistou o mercado mundial, com seu bom humor, embora possua vários momentos dramáticos, e sua trilha sonora, trazendo baladas pop de ABBA (Dancing Queen; Fernando; Mamma Mia; I Do, I Do, I Do, I Do, I Do; Waterloo), Blondie (Tide Is High), entre outros. O filme lançou a carreira internacional de Toni Collette (O Sexto Sentido) e de Rachel Griffiths (de Eu, Eu Mesmo e Irene).




O Casamento de Muriel é, antes de mais nada, uma comédia que não traz o romance do casamento como outros filmes que usam o matrimônio como começo de uma relação ou meta de um sonho amoroso e adornam o filme com cenas românticas.
Traz o drama de se desejar um casamento e não ter ninguém à vista, nem sequer ser amada. Ele traz o drama de ser excluída afetivamente e desejar provar o contrário perseguindo um sonho sem limites sem, seriamente, pensar o que é afinal um casamento, o que é afinal o amor, o que é afinal você mesmo mentindo para si mesmo. Por mais que Toni Colette, inesquecivelmente interprete uma jovem otimista e persistente que vive no mundo da lua, este filme não é romântico, é comicamente doloroso, e neste aspecto está sua doçura, por isso este filme sempre foi um dos meus preferidos e sempre me identifiquei com ele. Quem deseja ter alguém, ainda que não assinem um contrato,sabe do que estou falando e se indentifica com este filme também. Muitas vezes não sabemos o porquê de não ter encontrado ainda o homem certo. Porque o amor não chega e o casamento junto com ele. Muriel também se sente assim, por isso chega a trocar de nome, "Mariel",e ela faz isso porque ela simplesmente não consegue entender "por que ela não pode ser ela?" "Porque ela não pode ser a escolhida"?. Mariel dá a ela alguma esperança de esquecer a mulher do passado,a não desejada.E tenta ser uma "nova pessoa".
Mas será que esta é a solução para o verdadeiro problema?

DISTRITO 9



título original: (District 9)
lançamento: 2009 (Nova Zelândia, África do Sul)
direção:Neill Blomkamp
atores:Sharlto Copley, Jason Cope, Nathalie Boltt, Sylvaine Strike.
duração: 112 min
gênero: Ficção Científica

Sinopse:
Há 20 anos uma gigantesca nave espacial pairou sobre Joanesburgo, capital da África do Sul. Como estava defeituosa, milhões de seres alienígenas foram obrigados a descer à Terra. Eles foram confinados no Distrito 9, um local com péssimas condições e onde são constantemente maltratados pelo governo. Pressionado por problemas políticos e financeiros, o governo local deseja transferir os alienígenas para outra área. Para tanto é preciso realizar um despejo geral, o que cria atritos com os extra-terrestres. Durante este processo Wikus Van De Merwe (Sharlto Copley), um funcionário do governo, é contaminado por um fluido alienígena. A partir de então ele se torna um simbionte, já que seu organismo gera algumas partes extra-terrestres. Com o governo desejando usá-lo como arma política, Wikus conta apenas com a ajuda do extra-terrestre Christopher para escapar.





Existem pessoas que odeiam ficções científicas.O estilo de um filme, de uma música, de um livro, não quer dizer nada. As pessoas deveriam gostar de filmes bons e não gostar de ruins, simples assim.E esse é um filme bom.




Ficha Técnica:
título original:District 9
gênero:Ficção Científica
duração:1 hr 52 min
ano de lançamento: 2009
site oficial: http://www.d-9.com/
estúdio: WingNut Films / Key Creatives / QED International
distribuidora: TriStar Pictures / Sony Pictures Releasing
direção: Neill Blomkamp
roteiro: Neill Blomkamp e Terri Tatchell
produção: Peter Jackson
música: Clinton Shorter
fotografia: Trent Opaloch
direção de arte: Emilia Rioux

Premiações:
OSCAR
Indicações
Melhor Filme
Melhor Roteiro Adaptado
Melhor Edição
Melhores Efeitos Especiais

GLOBO DE OURO
Indicado
Melhor Roteiro

Curiosidades:
- Após o fracasso na adaptação para o cinema do jogo de videogame Halo, que seria dirigido por Neill Blomkamp, Peter Jackson procurou o diretor e lhe ofereceu US$ 30 milhões para que rodasse o que quisesse. O resultado foi Distrito 9;
- A premissa inicial é baseada no curta-metragem Alive in Jorburg (2005), escrito e dirigido por Neill Blomkamp;
- Distrito 9 é baseado na infância do diretor Neill Blomkamp na África do Sul, durante o período do apartheid;
- O ator Sharlto Copley apenas participou do curta Alive in Jorburg (2005) antes de atuar em Distrito 9;
- Como parte da campanha de divulgação nos Estados Unidos foram colocados anúncios de Distrito 9 em pontos de ônibus e nas paredes de prédios das principais cidades do país. Os anúncios não traziam o título do filme, contendo avisos de que aquela área era restrita para humanos e com um número de telefone para que não-humanos se informassem.





“Ao lidar com aliens, tente ser educado, mas firme. E sempre se lembre que um sorriso é mais barato que uma bala de revolver” (Instruções da MNU)

Trailer: