domingo, 6 de março de 2011
O CASAMENTO DE MURIEL
Gênero: Comédia
Atores: Toni Collette, Rachel Griffiths, Jeanie Drynan, Gennie Nevinson Brice, David Van Arkle, Lapaine Tania, Steve Smith, Genevieve Picot, Daniel Lapaine, Rob Steele, Richard Morecroft, John Walton,
Direção: P. J. Hogan,
Idioma: Inglês
Ano de produção: 1994
País de produção: Austrália
Duração: 105 min.
Distribuição: Editora Europa
Menosprezada pelo pai e rejeitada por suas amigas, Muriel é uma jovem cujo sonho de realização e sucesso pode ser traduzido em uma única palavra: casamento.
Em sua luta para ser aceita e escapar de sua triste rotina, ela tenta de tudo. Para aliviar os momentos de frustração, faz das músicas da banda Abba seu refúgio contra a solidão.
O que ela ainda não sabe é que grandes surpresas, alegrias e fortes emoções estão à sua espera nesta deliciosa e nada convencional comédia que, acima de tudo, celebra a amizade, os sonhos e a busca pela realização pessoal. Um filme de grande sucesso de público e crítica, que revelou ao mundo o diretor P. J. Hogan (O Casamento de Meu Melhor Amigo, Peter Pan 200) e a atriz Toni Collette (O Sexto Sentido e Connie e Carla, as Rainhas da Noite).
Ficha técnica:
P.J. Hogan - Direção / Roteiro
Lynda House, Jocelyn Moorhouse - Produção
Martin McGrath - Fotografia
Peter Best - Trilha Sonora
Jill Bilcock - Edição
Patrick Reardon - Desenho de Produção
Hugh Bateup - Direção de Arte
Michael D. Aglion, Tony Mahood - Produção Associada
Glen W. Johnson, Jane Murphy - Cenografia
Terry Ryan - Figurino
David Lee, Glenn Newnham, Roger Savage - Som
Noriko Watanabe - Maquiagem
John O'Connell - Coreografia
Alison Barrett - Elenco
Curiosidades:
Tony Collette engordou aproximadamente 18 quilos para o papel em apenas sete semanas.
Indicado ao Globo de Ouro de Atriz - Comédia/Musical (Toni Collette)
Trilha sonora:
http://www.mixpod.com/playlist/42459386
O australiano P.J. Hogan (O Casamento de Meu Melhor Amigo e Simplesmente Amor) dirigiu curtas e filmes para TV antes de estrear na direção de longa para cinema em O Casamento de Muriel. O projeto foi co-produzido por sua esposa, a também cineasta, Jocelyn Moorhouse, que havia realizado, dois anos antes, o excelente drama A Prova.
O Casamento de Muriel conquistou o mercado mundial, com seu bom humor, embora possua vários momentos dramáticos, e sua trilha sonora, trazendo baladas pop de ABBA (Dancing Queen; Fernando; Mamma Mia; I Do, I Do, I Do, I Do, I Do; Waterloo), Blondie (Tide Is High), entre outros. O filme lançou a carreira internacional de Toni Collette (O Sexto Sentido) e de Rachel Griffiths (de Eu, Eu Mesmo e Irene).
O Casamento de Muriel é, antes de mais nada, uma comédia que não traz o romance do casamento como outros filmes que usam o matrimônio como começo de uma relação ou meta de um sonho amoroso e adornam o filme com cenas românticas.
Traz o drama de se desejar um casamento e não ter ninguém à vista, nem sequer ser amada. Ele traz o drama de ser excluída afetivamente e desejar provar o contrário perseguindo um sonho sem limites sem, seriamente, pensar o que é afinal um casamento, o que é afinal o amor, o que é afinal você mesmo mentindo para si mesmo. Por mais que Toni Colette, inesquecivelmente interprete uma jovem otimista e persistente que vive no mundo da lua, este filme não é romântico, é comicamente doloroso, e neste aspecto está sua doçura, por isso este filme sempre foi um dos meus preferidos e sempre me identifiquei com ele. Quem deseja ter alguém, ainda que não assinem um contrato,sabe do que estou falando e se indentifica com este filme também. Muitas vezes não sabemos o porquê de não ter encontrado ainda o homem certo. Porque o amor não chega e o casamento junto com ele. Muriel também se sente assim, por isso chega a trocar de nome, "Mariel",e ela faz isso porque ela simplesmente não consegue entender "por que ela não pode ser ela?" "Porque ela não pode ser a escolhida"?. Mariel dá a ela alguma esperança de esquecer a mulher do passado,a não desejada.E tenta ser uma "nova pessoa".
Mas será que esta é a solução para o verdadeiro problema?
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