segunda-feira, 16 de maio de 2011

143° ao 147°


ÓRFÃOS DA TEMPESTADE(1921)
Direção: D.W Griffith


Segue na mesma linha de filmagens de Griffith, mas aqui as imagens já são mais nítidas e mais claras, com uma riqueza de figurino e cenário superior de seus outros filmes.
A estória é sobre dois bebes,duas meninas uma é filha de pessoas da aristocracia a outra de pessoas comuns, são criadas juntas e a menina rica seu nome é Louise fica cega e sua irmã Henriette ,que é a mesma triz que fez lírio partido,devota a sua irmã cuida dela e leva ela até paris para ela curar sua cegueira.Chegando lá ela é brutalmente separada de sua irmã Luise que fica sozinha nas ruas de paris e é obrigada por uma velha a pedir esmolas.Henriette trava uma batalha a sua procura e no meio disso de apaixona por um aristocrata sobrinho ,sem que ainda ninguém saiba disso, da mãe de Louise que promete ajudá-la a encontrar sua irmã perdida.
No meio disso tudo acontece paralelo e muito bem retratado a revolução francesa, aparece um povo de paris com fome e muito pobre e reuniões secretas comandadas por um homem que acredita em uma França mais justa e vai contra o Rei Luís XVI.
A uma cena em que elas se encontram casualmente, mas antes do tão esperado reencontro Henriette é levada presa pois como se apaixonou por um aristocrata e esse pediu sua mão em casamento o rei não aprovou e mandou prende-la,nessa hora ela estava recebendo a visita da tia de seu noivo ,ou seja mãe de Louise, que por causa de um colar que a deixou quando era pequena descobriu sua filha novamente, e vendo aquela cena toda acaba se emocionando demais e desmaia, isso é um clichê nesses filmes, sempre que acontece uma cena decisiva ou algo de emoção forte alguma mulher frágil sempre tende a ter desmaios ao invés de resolver a situação, mas enfim.
Henriette esta na prisão , seu noivo foi mandado para um forte do exercido distante e Louise continua nas mãos de uma velha que a explora,mas lá Louise tem um amigo que esta disposto a ajudá-la em caso de perigo que é o filho dessa senhora.Estoura a guerra e o povo vence Henriette foge da prisão e seu noivo foge também, eles acabam se encontrando mas são presos por ele ser um aristocrata e ela por ajudá-lo ambos são condenados a guilhotina e nesse condenação as irmãs acabam se encontrando novamente.Na guilhotina na praça minutos antes de quase morrerem eles são salvos pelo comandante da revolução que no inicio do filme foi salvo pela Henriette e por causa disso salva ela e seu noivo da guilhotina e as duas irmãs se unem novamente e cada uma encontra seu amor Henrriete com o aristocrata e Louise com o filho da velha que no final a ajudou a escapar dela.No final depois de toda essa tormenta realizam o motivo do inicio da ida a paris que era curar a cegueira de Louise e ela volta a enxergar.É lindo o final porque no inicio do filme ela diz que ela nunca vai abandoná-la ela só vai casar se a irmã voltar a enxergar e aprovar seu marido, e a cena final quando ela é curada ela pergunta você o aprova? E ela brinca um pouco dizendo que não, mas claro que depois diz sim e todo mundo fica feliz,um filme com uma história sensível e comovente.
Após ver esse filme que gostei muito, estou ficando cada vez mais fã de filmes antigos, são tantos fatores a ser explorados como são filmes mudos o desempenho corporal dos atores é incrível, claro são na maioria atores de teatro e eles tem uma linguagem corporal facial incrível a riqueza de detalhes para se fazer entender uma determinada cena e principalmente a forma como se tenta transmitir a idéia principal ou o tema do filme é tudo de uma qualidade estupenda estritamente artística são obras de arte realmente,nada comparado mais aos filmes de hoje que são visados no mero lucro,aqui vemos a alma do ator e diretor em um propósito comum , fazer e repassar arte.
Nota:10




LÍRIO PARTIDO (1919)
Direção: D.W Griffith


Novamente um filme de Griffith , em preto e banco, e mudo, porém aqui nesse filme eu percebi um tom de azul nas cenas da frente da casa de Lucy,onde toda a cena fica em um tom azulado.esse filme me comoveu, te todos que estou vendo desse diretor esse é o que achei até agora mais sensível e comovente.Um romance,que começa com o Homem amarelo no templo de Buda onde seu mestre manda ele viajar e levar a palavra de Buda com ele, ele desembarca em Londres ,enquanto isso surgi o personagem de Lucy uma garota pobre e frágil e seu pai um lutador de boxe que é muito rigoroso com ela ,em uma compra na rua Lucy conhece o homem amarelo,não foi tido o nome dele no filme só essa referencia a ele, e trocando olhares românticos, e um outro cara na rua percebe isso e até é tido no filme como “evil eyes”.Lucy se atrasa para servir o almoço ao seu pai e sem querem derrama depois comida na mão dele, obviamente que de um jeito muito dramático acontece uma briga onde o pai dela intitulado no filme como o boxeador espanca a frágil menina, ela cambaleando na rua após o espancamento cai na loja onde o homem amarelo trabalha e lá ele cuida dela amorosamente.Quando seu pai esta no ringue é dito a ele que sua filha esta na loja do homem amarelo dormindo lá,e ele vai pra lá e a tira de lá e chegando em casa ele o espanca até a morte,assim que o homem amarelo fica sabendo vai correndo na casa de Lucy encontra ela morta, mata o pai dela com um revolver leva o corpo de Lucy novamente para sua loja e lá se mata dando um final de Romeu e Julieta para o filme.
Tem cenas lindas nesse filme , particularmente gostei do jeito como é abordada de uma certa forma a tristeza, tem uma cena em que o pai dela fica pedindo para ela sorrir, então ela faz isso com os dedos , forçam do um sorriso falso e da pra ver no olhar dela a tristeza .Tem também uma cena que me chamou a atenção , por ser fã do filme o Iluminado, onde quando Lucy foge do pai ela se tranca em um quarto e ele pega um machado e começa a quebrar a porta a machadadas, uma cena clássica de o iluminado que provavelmente pode ter sido tirada daqui.
Nota:9



QUATRO CASAMENTOS E UM FUNERAL (1994)
Idioma:Inglês
Direção: Mike Newell

Os primeiros 30 minutos enganam muito bem. Parece que iremos ver um filme realmente inteligente e com o humor inglês refinado. A primeira cena do filme é Charles acordando atrasado para algum compromisso importante junto com sua companheira de quarto logo descobrimos que eles estão indo para um casamento, onde ele terá uma função importante; padrinho de casamento. Todo o primeiro casamento é hilário. Por ter chego atrasado no casamento, Charles que deveria levar as alianças acabou esquecendo-as e teve que fazer um improviso, cômico define bem este improviso.E neste primeiro casamento é onde Charles conhece Carrie.Neste primeiro encontro eles acabam tendo uma relação, porém ela tem de ir embora para a américa. Até aqui tudo bem para Charles, afinal ele vai bastante para casamentos, mas não pretende ter de ir a um casamento como noivo. O tempo passa e Charles tem um novo casamento para ir, dessa vez para a união de um casal que se conheceu no casório anterior, e por conincidência do destino, lá está Carrie, agora compromissada e Charles acaba descobrindo que está completamente apaixonado pela moça.
Daqui para frente o filme não apresenta mais nada de interessante. A história parece se repetir, os maneirismos de Hugh Grant que eram bem engraçados no começo do filme, passam a não funcionar mais, mesmo seu carisma continuando. E para ficar um pouco chato, o roteiro abre espaço para discutir amores e até introduz uma personagem especial para isso, que é a de Kristin, apaixonada sempre por Charles.
O roteiro é bem calculado, monta o título ao pé da letra. O filme é divido em 5 atos: os quatro casamentos e o tal funeral. O roteiro desliza de vez quando chega no ponto do funeral, onde o filme de distância demasiadamente de sua base central, e nem mesmo o protagonista fica em primeiro plano. A cena parece toda armada apenas para um belo discurso e para mais um encontro de acaso do casal central. Só isso, não tenta e nem quer acrescentar mais nada.
Com a proximidade do final, o filme já entrega tudo o que nem tinha para esconder. Richard Curtis pensa como centenas de outros roteiristas: Abre um caminho fácil para o casal central ficar junto, mas logo em seguida coloca um obstáculo para ser quebrado.No entanto, aqui ele é tão tênue e clichê típico de novela, que fica fácil para espectador descobrir até como os fatos irão desenrolar..
Apesar das inúmeras desqualificações e do visível enfraquecimento nos momentos finais, "Quatro Casamentos e Um Funeral" é uma comédia que merece sim ser vista, porém não vale esperar nada mais do que uma tradicional história de casamentos, contada com aquele saboroso humor inglês, que diverte e nada mais que isso. O mais difícil é aturar o final que parece mais aqueles repetitivos desfechos de novelas ,todo mundo acaba casando e sendo feliz para sempre.
Nota:7



DURO DE MATAR (1988)
Idioma:Inglês
Direção: John Mctiernan

Nomes como Stallone e Schwarzenegger tornaram-se ícones no cinema, no meio disso o nome de Bruce Willis também se tornou notável. Qual motivo dessa explicação? Simples, a atuação de Bruce Willis em Duro de Matar. Deixando a idéia que se trata de um filme de sessão da tarde, e passando analisá-lo de outra forma, Duro de Matar é de longe um dos melhores filmes de ação feito até hoje. Muitas cenas de ação, que são vistas nos filmes hoje em dia, tem um toque de Duro de matar. O Enredo do filme ocorre nos andares do gigantesco edifício durante uma festa de natal dos funcionários da empresa, um grupo “terrorista”, cria uma situação com reféns,porém não contavam que o policial John McClane, estaria justamente no mesmo prédio pra tentar consertar as coisas com sua esposa. Sendo assim, fica a seu encargo trocar tiros com os vilões, liberar os reféns e ainda, salvar seu casamento.Trata-se de uma missão solo, John Mclane não conta com a ajuda de ninguém, somente com mensagens de rádio de um policial local; O personagem sofre como um cão no decorrer do filme, chegando ao final em um estado deplorável; Todo seu armamento é adquirido durante o decorrer do filme, sua personalidade, que mesmo com a pior das situações, sempre tem uma piada à se fazer,outro estilo de personagem muito copiado depois.Ele é como se fosse um Chuck Noris repaginado é mais fácil ele matar 100 do que 100 matar ele, mas tudo com muito estilo e ironia.
Nota:8



PÂNICO (1996)
Idioma:Inglês
Direção: Wes Craven

Em uma época em que o gênero terror já estava altamente desgastado e virado motivo de piada pânico conseguiu renovar esse gênero, de um modo brilhante. Nesse filme, o assassino não é um monstro, ou um psicopata mutante, e sim uma pessoa normal. Aliás, qualquer um pode ser o assassino, e isso é que dá o toque especial do filme. Algo também é que pânico consegue mesclar o terror com um tipo de humor negro, que é mais uma inovação para o gênero, que seria copiado muitas e muitas vezes como em “Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado”.pânico é basicamente a história de uma adolescente com uma vida um pouco perturbada em razão do assassinato brutal de sua mãe, quando ela era mais jovem. Apesar disso leva tem uma vida normal, tem seu namorado e sua melhor amiga.Mas um dia ela chega na escola e vê a policia e as TV's locais, entrevistando alunos. Uma aluna havia sido assassinada brutalmente noite passada e uma série de assassinatos começam a acontecer, e ela passa a ser o alvo principal do assassino. As cenas de morte são dirigidas de modo que deixam você grudado na cadeira, e quando o assassino finalmente consegue seu objetivo é melhor você fechar os olhos. Um bom filme original que deu espaço para muitos outros desse tipo de filme vir a tona,com várias seqüências, pânico pioneiro e além disso um bom filme de terror sem monstros.
Nota:8

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